segunda-feira, 6 de junho de 2011

ORGÃO: TG SENSITIVE

ÓRGÃO: TG SENSITIVE

ANATOMIA:

Localizado na base da língua. Possui função sensorial, que detecta alimentos sólidos no início da digestão, enviando impulsos ao sistema nervoso central para acelerar a produção de enzimas no trato digestivo.
Tal órgão se relaciona com o sistema nervoso que vai enviar o comando para o cérebro, o qual é feito através de estímulos, provocando a resposta pelo SNP (periférico). O mesmo recebe irrigação sanguínea da aorta que se ramifica em capilares, e drena vênulas que confluem até a veia cava superior.
Sua inervação é parasimpático, o qual atua na aceleração da liberação de enzimas que irão atuar no sistema digestório.



BIOQUÍMICA:

O órgão vai captar (com sua função sensorial) a detecção de alimentos sólidos de difícil digestão. O mesmo vai mandar estímulos (sentido por terminações nervosas) pelo SNC, enviando uma mensagem para o sistema digestório, acelerando a produção de enzimas digestivas, que vão acelerar a digestão do alimento, diminuindo o tempo do mesmo no trato digestório.
O hormônio colecistoquinina, produz no estômago uma substância que estimula a liberação de bile pela vesícula, e a liberação de enzimas pelo pâncreas.
A ração está associada com o ciclo de Krebs, o qual vai atuar no aceleramento de produção de energia (ATP) para que as enzimas produzam de forma mais rápida, tornando-o de fácil digestão no organismo.

HISTOLOGIA:

Envolvido por uma mucosa ricamente e inervada, fornecendo sensação de tato, dor e paladar. O mesmo está entorno de uma mucosa mastigatória que é constituída de epitélio pavimentoso estratificado geralmente queratinizado e por tecido conjuntivo denso modelado subjacente.
A mucosa bem perto da gengiva que recobre o dente é diferente da mucosa da região da bochecha. Quando o indivíduo se alimenta, o material sólido está constantemente batendo na gengiva ou no palato duro, enquanto na bochecha ou na região entre o lábio e o dente não há tanta agressão. Por isso, a mucosa do palato e da gengiva vão precisar de um auxílio que irá se localizar na parte posterior da língua (TG SENSITIVE), tornando a mucosa com maior resistência, se refletindo assim, num epitélio com mais queratina.

EMBRIOLOGIA:

O epitélio (forro) da cavidade oral se desenvolve como parte da pele que se dobra para formar uma bolsa. Isso indica que a boca é, fundamentalmente, um órgão tátil, tornando assim possível a capacidade sensitiva e, ao mesmo tempo motora do órgão TG SENSITIVE.
A língua possui uma musculatura fibrosa, a função tátil da mesma começa no 7º mês da vida intra-uterina. Sua conexão íntima com o cérebro envia comandos ao sistema nervoso central, tornando cada vez mais sensível na ingestão de alimentos sólidos.

BIOFÍSICA:

Ao ser detectado pelo TG SENSITIVE, gerando um potencial de ação para transmitir informações dos neurônios para o mesmo, as partículas sólidas seguem no processo de digestão.
Antes de se começar o mecanismo da digestão, a saliva tem uma enzima – a amilase salivar ou ptialina – que é responsável por digerir (lembrar, “quebrar a nível molecular” o amido. O amido se transforma em moléculas menores chamados de maltose.
Ao chegarem no estômago, o alimento é misturado pelo movimento de peristaltismo com os sucos gástricos. Os sucos gástricos, produzidos no estômago têm várias enzimas, entre elas a pepsina. Essa enzima quebra os ligamentos das proteínas e transforma-as em aminoácidos.

GENÉTICA:

A alteração genética que acontece na digestão é bastante lenta, sendo acelerado com a função desempenhada pelo TG Sensitive, estimulando o organismo a liberar enzimas que auxiliam na digestão, alterando os fatores genéticos dos mesmos.
As glândulas se originam a partir de tecidos epiteliais durante o desenvolvimento embrionário. O TG Sensitive é de origem autossômica.
FACULDADE LEÃO SAMPAIO

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