segunda-feira, 30 de maio de 2011

MOLÉCULA DE DNA

TAREFA 9 DA GINCANA

1. Vídeo legendado de Stefanye Myrelly

http://stefanye92.blogspot.com/2011/05/video-legenda-do-sobre-genetica_23.

2. Vídeo legendado de José Igor


http://igor-odont.blogspot.com/2011/05/blog-post.html

3 Vídeo  legendado de Cícera Amanda


http://amandagomesodonto.blogspot.com/2011/05/blog-post_26.html

4 Vídeo legendado de Meiry Jane, turma odonto tarde  


http://prontoodonto.blogspot.com/2011/05/projeto-genoma.html

5 Visita da APAE feita por Maria Eloisa, turma odonto noite


http://mariaeloisaodonto.blogspot.com/2011/05/ser-diferente-e-normal.html

6 Vídeo legendado de Loren Krsna, turma odonto 106.1


http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-sobre-replicacao-do-dna.html


7 Vídeo legendado de Rayssa Mendonça 

http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-6_22.html


8 Vídeo legendado de Layanna Leite, turma odonto tarde

http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html

9 Visita da APAE feita por Geraldo Filho


http://odonto-bucal.blogspot.com/2011/05/apae-gincana-de-genetica.html

10 Vídeo legendado de Ivens Garcia


http://boutiquesdebarbieri.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-de-genetica-do-dna-ate.html

11 Vídeo legendado por Gabriela Correia


http://gabrielacorreiaodonto.blogspot.com/2011/05/video-legendado-item6_22.html

Visita à APAE



RELATÓRIO DE VISITA A APAE


            A APAE  Instituição Filantrópica conveniada com (o Governo do Eatado do Ceará, Municípios, Faculdade, Programas assistenciais e Voluntários) é subdividida em parte clínica e escola. A clínica atende crianças e jovens com  necessidades especiais, prestando serviços como: fisioterapia, psicologia, e psiquiatria. A escola, possui um anexo no município de Barbalha, atuando no desenvolvimento e na alfabetização de crianças com necessidades de uma educação especializada ( diferenciada).
A Instituição subdivide-se ainda em centros culturais onde são desenvolvidas atividades artesanais e artística, possuindo também um grupo de dança “ Andança, pelos ritmos do Brasil ” o qual participa de festivais nacionais, as atividades são executadas pelas próprias crianças, por desenvolverem essas atividades extra-sala muitas delas passam dois turnos diários na APAE por não terem condições de acompanharem o ensino regular oferecido nas Escolas de Ensino Fundamental e do Ensino Médio.  A APAE dispõe de três transportes para a locomoção dessas crianças de casa até a Instituição, tornando o acesso cada vez mais viável a esses serviços assistenciais.

 Parte da turma que fez a visita:


Apresentações dos alunos da APAE

9º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA!

BORTOLI. M.C. A genética e a peritagem racialista
 Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil                                                                       


"A questão das políticas de ações afirmativas vem suscitando muitas controvérsias no meio político, jurídico, social e acadêmico, justamente por se tratar de um tema de natureza complexa. Diante de um contexto como esse, não raro podem aparecer situações onde uma certeza, sob argumentos contrários, pode tornar-se tão frágil que fica difícil imaginar como alguém possa algum dia tê-la considerado como uma certeza. Entretanto, as dificuldades inerentes à temática, antes de serem uma justificativa para uma paralisia, devem ser um estímulo para a discussão. E é isso que Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos procuraram fazer ao abordar de maneira hábil a questão envolvendo a política de cotas em universidade públicas, particularmente a utilização de "peritos" na UnB que teriam a missão de ser "os olhos e filtros cognitivos" da sociedade. (pág.1)
 É importante lembrar também que as referências de que a genética poderia ter um papel prescritivo nesse tipo de assunto não tem partido de geneticistas, mas de várias pessoas de diferentes segmentos sociais, incluindo políticos. Isso se dá basicamente pelo fato de que a genética está tendo uma inserção cada vez maior na sociedade, seja através de exames de DNA, terapias das mais variadas, transgênicos, e até mesmo pela divulgação, através de órgãos de imprensa, dos resultados de estudos sobre ancestralidade genômica. Dessa forma, não é difícil imaginar a que (ou a quem) estava se referindo o presidente Lula (então candidato) quando indagado sobre a problemática de definir quem é negro no Brasil: "a verdade é que você tem forma científica para determinar quem é negro, quem é branco, quem é pardo, quem é amarelo, isso é plenamente possível, esse não seria o problema [para instituir as cotas]" (Fraga, citado por Maio e Santos).
Concluindo, a genética continuará fornecendo dados, como aqueles que mostram que as diferenças observadas entre as populações humanas em nível continental (africanos, europeus, etc.) são reflexo da nossa história evolutiva, já que estamos sujeitos às mesmas leis que regem a natureza e que moldam a vida em todas suas formas. Ou ainda, que no caso brasileiro a realidade que tem sido revelada é tão repleta de mestiçagem que existe um risco grande de alguém, baseado em características físicas, errar quando tentar identificar o nível de ancestralidade africana, indígena ou européia num determinado indivíduo, seja ele branco ou negro. Porém, felizmente, os geneticistas não levaram a sério o que o presidente sugeriu, pois a motivação de nossos estudos passa longe daquela aplicável para instrumentalizar práticas discriminatórias". (pág.2)

 FONTE: SCIELO

8º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA.

GONZALEZ.C.H.  Aspectos genéticos do transtorno obsessivo-compulsivo
  
"Desde o início do século XX, os autores que descreveram o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) fizeram referências à importância da hereditariedade na etiologia da doença. Pierre Janet, na sua descrição sobre a "psicastenia" em 1903,1 observou uma freqüência de 28% de psicastenia entre os genitores dos pacientes. Vários autores se dedicaram ao estudo dos aspectos genéticos do TOC e, em sua maioria, observaram que o transtorno se agrega em famílias.2
Estudos de gêmeos
O método de estudo de gêmeos consiste em comparar o número de pares de gêmeos monozigóticos (MZ) em que os dois indivíduos são afetados pela mesma doença com o número de pares de gêmeos dizigóticos (DZ) em que os dois indivíduos são afetados.
Estudos de famílias
Vários estudos de famílias com casos de TOC realizados a partir de 19302 concluíram que a sintomatologia obsessivo-compulsiva é familial. Entretanto, os resultados são controversos. Enquanto em alguns estudos a freqüência de TOC entre os parentes de primeiro grau de pacientes com TOC foi de 35%,5 em outros,6,7 não se observou aumento na freqüência de TOC entre os familiares dos pacientes. A comparação entre esses estudos é difícil, e a interpretação dos resultados deve ser cuidadosa devido aos diferentes critérios diagnósticos e metodologias utilizados.
Estudos de análise de segregação
Nos estudos de análise de segregação, famílias de pacientes com uma doença são estudadas para se entender como esta doença se transmite de uma geração para outra. O modo de transmissão da doença num determinado grupo de famílias é estudado e é comparado com modelos teóricos para se saber qual o modelo que melhor se ajusta aos dados obtidos.
Estudos de associação
Nos estudos de associação, observa-se a freqüência de um gene ou de um determinado polimorfismo no grupo de afetados e compara-se com um grupo de controles não-afetados. Genes de receptores serotonérgicos e dopaminérgicos têm sido investigados, uma vez que esses neurotransmissores são os que apresentam uma provável implicação na fisiopatologia do TOC.
A maior parte dos estudos de gêmeos e de famílias apóia a hipótese de que o TOC é familiar e que fatores genéticos são importantes na expressão do transtorno. Estudos de análise de segregação sugerem o possível envolvimento de um gene de efeito maior na susceptibilidade ao TOC. Nos últimos anos, vários estudos moleculares têm sido realizados para se tentar identificar um gene envolvido na etiologia do transtorno. Até o momento, poucos são os achados positivos, e mais avanços são necessários para um melhor entendimento da contribuição de fatores genéticos na patogênese da doença". (pág.6).

FONTE: SCIELO

7º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA!

Meira Lima  I.V; Sougey E.B; Vallada Filho, H.P 
Genética dos transtornos afetivos 
Rev. psiquiatr. clín. vol.31 no.1 São Paulo  2004

            "Os autores revisam neste artigo o conjunto de evidências genético-epidemiológicas que indicam a presença de fatores genéticos na vulnerabilidade para os transtornos afetivos. Apresentam também os dados obtidos até o momento, através de estratégias de genética molecular na busca de genes de susceptibilidade para o transtorno afetivo bipolar e para a depressão.
As doenças afetivas constituem síndromes caracterizadas por alterações patológicas do humor que pode variar desde uma extrema elação ou euforia até uma grave depressão ou disforia. Tais síndromes, particularmente aquelas caracterizadas por depressão, são bastante comuns e determinam importante prejuízo à sociedade, inclusive por associarem-se com elevadas taxas de suicídio. A busca das bases etiológicas e fisiopatológicas dessas perturbações afetivas, visando à validação dos atuais constructos diagnósticos e à elaboração de estratégias terapêuticas e profiláticas mais efetivas, deve contemplar evidências clínicas disponíveis que apontam para o componente familiar como um dos principais fatores de risco para o aparecimento desses quadros (Goodwin e Jaminson, 1990). (pág.1).
Um consistente conjunto de evidências indica a existência de fatores genéticos na suscetibilidade para as doenças afetivas. Os dados disponíveis no momento não identificam de modo inequívoco nenhum gene de vulnerabilidade, mas a velocidade com que surgem novas tecnologias e abordagens na área de genética molecular apontam que, provavelmente nos próximos anos, alguns dos genes relacionados à vulnerabilidade para a depressão e para o transtorno afetivo bipolar serão identificados. Muito provavelmente, essa identificação também propiciará uma revolução na prática clínica com os benefícios advindos da elucidação das vias bioquímicas relacionadas à patogênese dessas doenças afetivas". (pág.7).


FONTE: SCIELO

6º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA.

 Cruz R. M,  Oliveira S.F
Análise genética de problemas craniofaciais –revisão da literatura e diretrizes para investigações clínico-laboratoriais
      
              " As características morfológicas definidas pelo processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial são, na sua grande maioria, dependentes de componentes genéticos e ambientais. A importância de cada um desses componentes é variável,
dependendo da característica em questão, sendo que a influência genética pode ser mais importante para algumas, enquanto a ambiental para outras.
Cada vez mais se descobre que os genes têm papel fundamental na etiologia dos
problemas craniofaciais, no entanto, o conhecimento das bases da genética humana ainda está muito distante da prática diária do cirurgião-dentista clínico. (pág.133).
Os genes são regiões genômicas relacionadas, dentre outras funções, com a síntese de produtos protéicos. A região cromossômica onde se localiza um dado gene define um locus gênico, sendo que um conjunto de locus é denominado loci gênicos. As enzimas, por exemplo, podem ser produtos diretos da ação gênica. Em muitos casos, um único gene é responsável pela seqüência de aminoácidos de uma dada enzima, o que define a estrutura e, conseqüentemente, a atividade da mesma. Cada aminoácido é definido por códons, que são seqüências específicas de três nucleotídeos dentre os quatro existentes (adenina, timina, guanina e citosina). O paralelismo entre os códons e os aminoácidos incorporados à proteína foi reconhecido na década de 60 e denominado de código genético. Substituições de nucleotídeos em regiões codificadoras do DNA levam ao surgimento de alelos, responsáveis pela variabilidade na seqüência de aminoácidos na enzima, o que pode levar a alterações na função da mesma, tendo como conseqüência, em alguns casos, o surgimento de doenças monogênicas.(pág.134)
Dessa forma, alguns autores advogam que o complexo craniofacial apresenta um potencial intrínseco de crescimento, mas é suscetível a condições biomecânicas ambientais5,12,13,25. É altamente provável que em pacientes que apresentem distúrbios no processo normal de crescimento e desenvolvimento craniofacial, estas condições possam ser precipitadas pela herança de genes que predisponham àquela morfologia craniofacial alterada. Ainda falta muito para que os mecanismos genéticos que envolvem o desenvolvimento dos distúrbios no processo craniofacial sejam totalmente esclarecidos, mas é fundamental que o cirurgião dentista comece a se familiarizar com a nomenclatura específica da área e conheça os conceitos e princípios gerais que norteiam as novas técnicas laboratoriais de análises genéticas". (pág.139)


 FONTE: SCIELO






4º Fichamento da Gincana- Genética!

Barbosa. J. R; Santos Feitosa M. I ; Oliveira de Almeida M. C ;  Paranaguá Santos. M. C; Cruz Miguez T. S;  Emerson
 IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NO DESENVOLVIMENTO DA ESQUIZOFRENIA



   "A esquizofrenia é um distúrbio psicótico que afeta o sistema nervoso causando alterações severas no âmbito social, biológico e psicológico, podendo se manifestar de cinco formas: desorganizada, catatônica, paranóide, indiferenciada e a residual. Os transtornos esquizofrênicos são um dos principais problemas em saúde mental, por apresentar significativo transtorno psicótico para a saúde publica como para o individuo e família, exigindo considerável investigação por não possuir etiologia comprovada. O fator de maior relevância implicados no desenvolvimento da esquizofrenia é a genética. O presente artigo consiste em uma revisão de literaturas cujos objetivos são mostrar a importância dos fatores genéticos no desenvolvimento da esquizofrenia, ampliar o conhecimento teórico sobre suas formas de apresentação e sintomatologia, como também compreender a terapêutica utilizada. Foi utilizada pesquisa bibliográfica. (pág.1).
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico caracterizado por episódios graves e incapacitantes, na qual pode se manifestar afastamento da realidade, pensamento ilógico, delírios e alucinações e demais alterações em nível de sistema nervoso que interfere nas condutas emocionais, comportamentais e intelectuais. Existem cinco subtipos de esquizofrenia na qual são diferenciados pela sua sintomatologia, a catatônica que apresenta maneirismo bizarro podendo permanecer mudo e parado mesmo com necessidades fisiológicas; a paranóide causa pensamentos delirantes, mania de grandeza e alucinações auditivas; a desorganizada tem como característica o embotamento afetivo e comportamentos incoerentes; a indiferenciada manifesta se por delírios e alucinações e a residual que se diferencia pela presença de sintomas negativos (pág.2).
            Dessa forma desenvolvem-se sintomas psicóticos que perdem a noção da realidade como alucinação (ouvir vozes), delirante (pensamento de conspiração), agitação, pensamento idéias de grandeza e sintomas paranóides como também apatia, a falta de motivação, embotamento afetivo, fala empobrecida, anedonia, comportamento anti-social, transtorno de pensamento e comportamento bizarro (LISBOA; MUNDIM,  2005 p. 132).
As causas da esquizofrenia ainda são desconhecidas, porem observa-se influencias biológicas que enfatiza alterações físicas no sistema nervoso, características hereditárias e fatores sociais com predisposição a estresse ou distúrbios familiares. De ordem biológica a genética é primordial no desenvolvimento da esquizofrenia na qual estabelece que quanto mais próximo o grau de parentesco como, por exemplo, gêmeos idênticos, maior a probabilidade de desenvolver o distúrbio, já os neurotransmissores causam um desequilíbrio na liberação de dopamina, ocasionando uma hiperatividade a nível cerebral, isso acontece devido altas doses de anfetaminas que produzem sintomas positivos à esquizofrenia, a teoria tem como base o tratamento no qual é realizado no bloqueio de dopamina no cérebro (HUFFMAN et. al. 2003).
          Com base no pressuposto a historia padrão do portador de esquizofrenia resume-se em buscar característica desde a infância, no entanto, indivíduos quando crianças eram aparentemente triste, isolada ou ate mesmo irritada, poucos amigos, dificuldade de concentração no período escolar, fatores estes que se agravam com a puberdade isolando cada vez mais do convívio social, fica no quarto olhando no espelho, lendo, ouvindo musica, não sente vontade de se enturmar ao contrario das vontades de um adolescente normal, o esquizofrênico não gosta de sair (CAIXETA, 2005 pág.122)".

FONTE: SCIELO

3º Fichamento da Gincana - Genética.

Guilherme Peres Messas1                                                                                                                                                                            A participação da genética nas dependências químicas
  Rev Bras Psiquiatr

   "Através da revisão de estudos em famílias, em gêmeos e de adoção, encontramos evidências para afirmar a importância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Essa transmissão pode ser melhor compreendida através de um modelo epigenético de desenvolvimento do transtorno onde condições biológicas hereditárias associem-se a situações ambientais ao longo da vida para a produção da dependência. Neste artigo apresentamos essas condições biológicas intermediárias vinculadas ao alto risco para dependência, focadas no caso do álcool e da cocaína. Por fim, descrevemos os estudos moleculares que vêm estabelecendo associações entre polimorfismos e as dependências, com relevo para o sistema dopaminérgico. O estudo do componente genético nas dependências químicas sofre da mesma dificuldade experimentada pelos demais transtornos da psiquiatria: a indefinição fenotípica, ou seja, a dificuldade de delimitar fronteiras claras para as categorias diagnósticas. (pág.33).
            No caso das dependências químicas (lembrando que nos fixaremos aqui aos casos de álcool e cocaína) portanto, devemos falar, em nome do rigor lingüístico, de genética das condições de vulnerabilidade ou suscetibilidade. Este modelo, compreendendo a herança genética das vulnerabilidades e sua modulação ao longo dos anos pelos efeitos ambientais, é chamado de modelo epigenético. Para o suporte sólido do modelo epigenético é necessário que estudos demonstrem o componente genético de outros fenótipos associados às dependências: os fenótipos de vulnerabilidade ou de alto risco. (pág.34)
            Diversas condições de suscetibilidade vêm sendo demonstradas para dependência de álcool, podendo ser grosseiramente repartidas em dois subgrupos: As relativas ao traço de personalidade e aquelas relacionadas à ação bioquímica da droga no organismo. Assim, encontraram evidências para uma vulnerabilidade genética comum para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, gagueira, tiques, transtorno de conduta e obsessivo-compulsivo, mania, ansiedade generalizada e abuso de álcool. (pág.35).
            Os dependentes de cocaína, assim como no caso da dependência de álcool, apresentam uma maior prevalência de história familiar de abuso de substâncias, problemas prévios de personalidade e transtornos de comportamento na infância, levando a pensar num grupo de suscetibilidade geral a dependências químicas, resultado consoante ao encontrado nos estudos de adoção acima apresentados. Assim, é possível sustentar como hipótese que as características de traços de personalidade encontradas nos estudos de suscetibilidade a alcoolismo sirvam também para explicar ao menos uma parte da suscetibilidade à dependência de cocaína, ficando a outra parte devida às peculiaridades da ação bioquímica da droga no organismo". (pág.35).







2º Fichamento da Gincana - Genética.

Meira-Lima IV & Vallada H.
Genes relacionados ao metabolismo dos fosfolípides como fatores de risco para o transtorno afetivo bipolar
Genes relacionados ao metabolismo TAB.                                                                          
Rev Bras Psiquiatr 2003;25(1):51-52

              "Os estudos da epidemiologia genética fornecem consistente evidência de que o componente genético tem um papel preponderante no risco para o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), embora genes de vulnerabilidade ainda não tenham sido identificados de forma inequívoca. Nesta atualização os autores apresentam dados demonstrando que os fosfolipídios exercem um relevante papel nos processos de sinalização intracelular e que estudos da neuroquímica dos estabilizadores do humor convergem em apontar para uma ação destas drogas nas vias de transdução de sinais reguladas pelas fosfolipases. Concluem quem investigações de variante nos genes que codificam enzimas do metabolismo dos fosfolipídios como potenciais de genes de suscetibilidade podem ampliar o conhecimento acerca dos fatores de risco e dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no surgimento destes transtornos do humor. (pág.51).
            No estudo de genética molecular poucos estudos investigando genes relacionados ao metabolismo dos fosfolípides em portadores do TAB são encontrados na literatura. Quase todos analisam enzimas da via de sinalização fosfolipase C – inositol. A principal limitação dos achados obtidos com a PLC-γ1decorre da variante investigada ser intrônica e provavelmente não-funcional. (pág.53).
            Contudo, os principais candidatos funcionais deste sistema, as enzimas fosfolipase A2 citosólicas, permanecem sem ter sido investigadas até o momento em portadores do TAB. Considerando que os fosfolípides são substâncias fundamentais na composição química do cérebro e requeridos para a estrutura de todas as membranas neuronais. Visto que exercem importante papel nos processos de sinalização intracelular, seu metabolismo surge como um importante foco para a investigação de uma base bioquímica dos transtornos mentais. Além disso, se considerarmos que há hoje uma convergência entre os estudos neuroquímicos de que o mecanismo de ação das drogas estabilizadoras do humor ocorre nos processos de transdução de sinais regulados pelas fosfolipases e que estas enzimas tem sua atividade geneticamente determinada,10 o estudo de polimorfismos genéticos das principais enzimas reguladoras do metabolismo dos fosfolípides em pacientes portadores de TAB apresenta-se como um promissor campo de pesquisa na busca dos genes de susceptibilidade para este quadro afetivo". (pág.54).


1º Fichamento da Gincana- Genética

Michelon, L; Vallada, H.
Fatores genéticos e ambientais na manifestação do transtorno bipolar
Rev. Psiq. Clín. 32, supl 1; 21-27, 2005

"O Transtorno Bipolar (TB) possui alta prevalência na população mundial e causa perdas significativas na vida dos portadores. É uma doença com importantes fatores genéticos, cuja herança se caracteriza por mecanismos complexos de transmissão envolvendo múltiplos genes que estão sob influência de inúmeros fatores ambientais. Estudos com gêmeos, de ligação e de associação permitiram caracterizar a herdabilidade  dessa doença, identificar regiões cromossômicas potencialmente associados ao transtorno bipolar (TB) e avaliar a contribuição de genes candidatos na sua etiologia. (pág.1).
O TB insere entre doenças geneticamente complexos, cuja manifestação depende da presença de um conjunto de genes que interagem entre si resultando em uma fisiopatologia também complexa, até o momento pouco definida. Assim compreende-se que o aparecimento dessas doenças depende da presença de um conjunto de genes de suscetibilidade, os quais, ao sofrerem influência do meio externo e / ou interno, manifestam-se de modo que sejam precipitadas alterações fisiológicas cuja expressão caracteriza um fenômeno que é reconhecido como a doença em questão. (pág. 22).
    GENÉTICA DO TRANSTORNO BIPOLAR: possui diferentes mecanismos que podem estar envolvidos na etiopatogenia do TB, tais como alterações cromossômicas, heterogeneidade de alelos, heterogeneidade de genes (loci), epistasis, mutação dinâmica levando ao fenômeno de antecipação, imprinting e mutação de genes mitocondriais.
   ESTUDOS DE CITOGENÉTICA: várias regiões foram identificadas como candidatas na suscetibilidade genética do TB. Relatos de anormalidades cromossômica presentes em famílias de afetados sugerem alguns sítios potencialmente associados ao TB.
            As anormalidades cromossômicas encontradas em portadores de doenças mentais, de modo geral, podem ser consideradas, significativas caso essa alteração seja rara. (pág.23).
            Até o momento não foi possível identificar genes ou regiões cromossômicas envolvidas no desenvolvimento do TB, apesar do importante componente genético demonstrado em estudo  genético-epidemiológicos. Genes candidatos têm surgido com o entendimento dos mecanismos de sinalização celular, reforçados pelos estudos recentes da expressão gênica. Diante das dificuldades encontradas, novas estratégias de investigação vêm sendo utilizadas e têm trazido contribuições na fundamentação do papel da genética no TB. Paralelamente a isso, a compreensão dos efeitos à exposição ambiental e sua modulação da expressão de genes e dos processos neuroquímicos envolvidos no comportamento permite ampliar a visão sobre a complexidade multifatorial  na causa e evolução dos transtornos mentais."(pág.26).









terça-feira, 10 de maio de 2011

Revista de divulgação da SBPC - 238 - CIÊNCIA HOJE - vol.40 - Junho 2007

1º ARTIGO: pág. 61 - Relações Filogenéticas.

   Esse tipo de evidência está de acordo com algumas hipóteses sobre nossa história evolucionária ensejadas por analises moleculares e pelo sequenciamento do DNA do ser humano e de outars espécies,que nos colocam em um grupo mais inclusivo e distintivo de 'símios africanos', juntamente com os chimpanzés e bonobos, membros do gênero pan. Os estudos comparativos de organização neural e, portanto, das bases biologicas do comportamento mostram uma distribuição de traços típicos de organização cerebral que se coadunam com essas relações evolucionárias.
 
    Evidentemente, todo fenótipo neural e comportamental é composto de traços munti fatoriais. A portanto,uma substancial influência de estimulos externos e do ambiente no curso e no resultado no final do seu desenvolvimento. Isso implica que uma concordância completa com as filogenias moleculares seria algo excepcional e não esperado. O paradigama clássico de estudos comparativos de gêmios univitelinos e fraternos, respectivamente com 100% e 50% de identidade gênica, revela que diversos padrões de sulcos e circovolunções cerebrais são afetadas por fenômenos ambientais anteriores e posteriores ao nascimento.

        
2º ARTIGO: pág. 31 - Tecido Adiposo.
 
   Os novos estudos revelaram que os adipócitos produzem e leberam no sangue dezenas de diferentes fragmentos de proteínas ( peptídeos) que agem como hormônios ou agantes inflamatórios (citocinas) e regulam a ação da insulina nos outros tecidos. Constataram ainda que captação da glicose e o seu metabolismo no tecido adiposo desempenham um papel relevante na manutenção de homeostasia desse açúcar (manutenção de níveis contantes e adequados deste no meio interno). Quando a captação de glicose pelo adipócito é impedida, por exemplo, ocorre existencia à insulina no tecido muscular.

3º ARTIGO: pág.65 - Panorama da inovação em saúde pública.

   O estudo de doenças parasitárias e infecsiosas (por exemplo, malária e hanseníase) a partir do uso intensivo da tecnologia do DNA recombinante ( que permite isolar e manipular fragmentos do DNA de um organismo e uni-los a fragmentos genéticos de outros).