segunda-feira, 30 de maio de 2011

4º Fichamento da Gincana- Genética!

Barbosa. J. R; Santos Feitosa M. I ; Oliveira de Almeida M. C ;  Paranaguá Santos. M. C; Cruz Miguez T. S;  Emerson
 IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NO DESENVOLVIMENTO DA ESQUIZOFRENIA



   "A esquizofrenia é um distúrbio psicótico que afeta o sistema nervoso causando alterações severas no âmbito social, biológico e psicológico, podendo se manifestar de cinco formas: desorganizada, catatônica, paranóide, indiferenciada e a residual. Os transtornos esquizofrênicos são um dos principais problemas em saúde mental, por apresentar significativo transtorno psicótico para a saúde publica como para o individuo e família, exigindo considerável investigação por não possuir etiologia comprovada. O fator de maior relevância implicados no desenvolvimento da esquizofrenia é a genética. O presente artigo consiste em uma revisão de literaturas cujos objetivos são mostrar a importância dos fatores genéticos no desenvolvimento da esquizofrenia, ampliar o conhecimento teórico sobre suas formas de apresentação e sintomatologia, como também compreender a terapêutica utilizada. Foi utilizada pesquisa bibliográfica. (pág.1).
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico caracterizado por episódios graves e incapacitantes, na qual pode se manifestar afastamento da realidade, pensamento ilógico, delírios e alucinações e demais alterações em nível de sistema nervoso que interfere nas condutas emocionais, comportamentais e intelectuais. Existem cinco subtipos de esquizofrenia na qual são diferenciados pela sua sintomatologia, a catatônica que apresenta maneirismo bizarro podendo permanecer mudo e parado mesmo com necessidades fisiológicas; a paranóide causa pensamentos delirantes, mania de grandeza e alucinações auditivas; a desorganizada tem como característica o embotamento afetivo e comportamentos incoerentes; a indiferenciada manifesta se por delírios e alucinações e a residual que se diferencia pela presença de sintomas negativos (pág.2).
            Dessa forma desenvolvem-se sintomas psicóticos que perdem a noção da realidade como alucinação (ouvir vozes), delirante (pensamento de conspiração), agitação, pensamento idéias de grandeza e sintomas paranóides como também apatia, a falta de motivação, embotamento afetivo, fala empobrecida, anedonia, comportamento anti-social, transtorno de pensamento e comportamento bizarro (LISBOA; MUNDIM,  2005 p. 132).
As causas da esquizofrenia ainda são desconhecidas, porem observa-se influencias biológicas que enfatiza alterações físicas no sistema nervoso, características hereditárias e fatores sociais com predisposição a estresse ou distúrbios familiares. De ordem biológica a genética é primordial no desenvolvimento da esquizofrenia na qual estabelece que quanto mais próximo o grau de parentesco como, por exemplo, gêmeos idênticos, maior a probabilidade de desenvolver o distúrbio, já os neurotransmissores causam um desequilíbrio na liberação de dopamina, ocasionando uma hiperatividade a nível cerebral, isso acontece devido altas doses de anfetaminas que produzem sintomas positivos à esquizofrenia, a teoria tem como base o tratamento no qual é realizado no bloqueio de dopamina no cérebro (HUFFMAN et. al. 2003).
          Com base no pressuposto a historia padrão do portador de esquizofrenia resume-se em buscar característica desde a infância, no entanto, indivíduos quando crianças eram aparentemente triste, isolada ou ate mesmo irritada, poucos amigos, dificuldade de concentração no período escolar, fatores estes que se agravam com a puberdade isolando cada vez mais do convívio social, fica no quarto olhando no espelho, lendo, ouvindo musica, não sente vontade de se enturmar ao contrario das vontades de um adolescente normal, o esquizofrênico não gosta de sair (CAIXETA, 2005 pág.122)".

FONTE: SCIELO

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