ÓRGÃO: TG SENSITIVE
ANATOMIA:
Localizado na base da língua. Possui função sensorial, que detecta alimentos sólidos no início da digestão, enviando impulsos ao sistema nervoso central para acelerar a produção de enzimas no trato digestivo.
Tal órgão se relaciona com o sistema nervoso que vai enviar o comando para o cérebro, o qual é feito através de estímulos, provocando a resposta pelo SNP (periférico). O mesmo recebe irrigação sanguínea da aorta que se ramifica em capilares, e drena vênulas que confluem até a veia cava superior.
Sua inervação é parasimpático, o qual atua na aceleração da liberação de enzimas que irão atuar no sistema digestório.
BIOQUÍMICA:
O órgão vai captar (com sua função sensorial) a detecção de alimentos sólidos de difícil digestão. O mesmo vai mandar estímulos (sentido por terminações nervosas) pelo SNC, enviando uma mensagem para o sistema digestório, acelerando a produção de enzimas digestivas, que vão acelerar a digestão do alimento, diminuindo o tempo do mesmo no trato digestório.
O hormônio colecistoquinina, produz no estômago uma substância que estimula a liberação de bile pela vesícula, e a liberação de enzimas pelo pâncreas.
A ração está associada com o ciclo de Krebs, o qual vai atuar no aceleramento de produção de energia (ATP) para que as enzimas produzam de forma mais rápida, tornando-o de fácil digestão no organismo.
HISTOLOGIA:
Envolvido por uma mucosa ricamente e inervada, fornecendo sensação de tato, dor e paladar. O mesmo está entorno de uma mucosa mastigatória que é constituída de epitélio pavimentoso estratificado geralmente queratinizado e por tecido conjuntivo denso modelado subjacente.
A mucosa bem perto da gengiva que recobre o dente é diferente da mucosa da região da bochecha. Quando o indivíduo se alimenta, o material sólido está constantemente batendo na gengiva ou no palato duro, enquanto na bochecha ou na região entre o lábio e o dente não há tanta agressão. Por isso, a mucosa do palato e da gengiva vão precisar de um auxílio que irá se localizar na parte posterior da língua (TG SENSITIVE), tornando a mucosa com maior resistência, se refletindo assim, num epitélio com mais queratina.
EMBRIOLOGIA:
O epitélio (forro) da cavidade oral se desenvolve como parte da pele que se dobra para formar uma bolsa. Isso indica que a boca é, fundamentalmente, um órgão tátil, tornando assim possível a capacidade sensitiva e, ao mesmo tempo motora do órgão TG SENSITIVE.
A língua possui uma musculatura fibrosa, a função tátil da mesma começa no 7º mês da vida intra-uterina. Sua conexão íntima com o cérebro envia comandos ao sistema nervoso central, tornando cada vez mais sensível na ingestão de alimentos sólidos.
BIOFÍSICA:
Ao ser detectado pelo TG SENSITIVE, gerando um potencial de ação para transmitir informações dos neurônios para o mesmo, as partículas sólidas seguem no processo de digestão.
Antes de se começar o mecanismo da digestão, a saliva tem uma enzima – a amilase salivar ou ptialina – que é responsável por digerir (lembrar, “quebrar a nível molecular” o amido. O amido se transforma em moléculas menores chamados de maltose.
Ao chegarem no estômago, o alimento é misturado pelo movimento de peristaltismo com os sucos gástricos. Os sucos gástricos, produzidos no estômago têm várias enzimas, entre elas a pepsina. Essa enzima quebra os ligamentos das proteínas e transforma-as em aminoácidos.
GENÉTICA:
A alteração genética que acontece na digestão é bastante lenta, sendo acelerado com a função desempenhada pelo TG Sensitive, estimulando o organismo a liberar enzimas que auxiliam na digestão, alterando os fatores genéticos dos mesmos.
As glândulas se originam a partir de tecidos epiteliais durante o desenvolvimento embrionário. O TG Sensitive é de origem autossômica.
FACULDADE LEÃO SAMPAIO
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Entrevista
Qual seu curso de graduação e em que faculdade se graduou?
Patrícia Dore Vieira. Ensino a disciplina de nutrição e dietética nos cursos de enfermagem na Faculdade Leão Sampaio e da FJN. Leciono a Disciplina de Educação Física e nutrição humana também na Leão Sampaio e a Metodologia do Trabalho Científico na UVA. Estou coordenando o curso de Nutrição na FJN que está em processo de autorização e funcionamento pelo MEC. E sou graduada em Nutrição pela UECE.
2-Fale um pouco da sua pesquisa.
Meu mestrado foi em biotecnologia, pesquisei sobre A PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE ANTICORPOS ANTIROTAVIRUS NO LEITE E COLOSTRO HUMANOS. Padronizaei técnicas de purificação viral com ultracentrífuga e técnicas de SDS-Page para ver as bandas das proteínas virais e padronizei também o teste de ELISA para detectar o rotavirus no leite e colostro. Os resultados foram que obtive sucesso na padronização e mostrei que nas amostras testadas existiam sim anticorpos antirotavírus.
3-De que forma essa área de atuação beneficia a sociedade de forma geral?
A biotecnoilogia hoje stá presentes em quase todaqs as modalidades, ou serja, indústria farmacêutica, de alimentos de produtos biodegradáveis,e etc. O meu trabalho contribuiu para mostrar que existe produção de anticorpos da Classe IgA em mucosas e que amamanetar confere proteção à criança amamentada.
4-Qual fonte o motivou para desenvolvimento da tal pesquisa?
A inexistência de trabalhos nesta linha sobre o rotavirus e o fato de já existir na literatura, bastante coisa sobre as E. Coli, por isso resolvi testar para o rotavirus e mais uma vez mostrei o valor imunol´gico do leite humano.
5- Qual a contribuição da sua pesquisa para a sociedade acadêmica?
Foi o primeiro trabalho nesta modalidade. A partir de meu resultados mais pesquisas poderão ser feitas usando as minhas técnicas padronizadas.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
10º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA!
SÍNDROME DE DOWN: UMA FREQUENTE ANOMALIA GENÉTIA
O termo “síndrome” constitui-se de um padrão global típico de anomalias, supostamente relacionadas quanto à etiologia. No caso de desordens genéticas, a etiologia pode ser uma alteração cromossômica ou mutação gênica. A síndrome de Down (SD) é um distúrbio genético caracterizado pela presença de um cromossomo 21 adicional em todas as células do organismo de seu portador, levando-o a apresentar várias características físicas e mentais específicas, correspondendo a uma das mais freqüentes anomalias numéricas dos cromossomos autossômicos. Infelizmente, as crianças com síndrome de Down possuem vários distúrbios associados, sendo estes a causa principal de mortalidades.
Durante a gravidez, os pais sempre esperam um bebê saudável e perfeito, e após meses de espera, o nascimento de uma criança com Síndrome de Down confunde os sonhos e os planos do casal, podendo levar a um processo de desequilíbrio familiar. Com o passar do tempo, os pais irão perceber que o desenvolvimento de seu filho apenas ocorre em um ritmo mais lento, podendo se desenvolver o máximo de seu potencial. (PUESCHEL, 1993).
Esta síndrome é caracterizada como uma condição genética, onde há um erro no desenvolvimento das células do embrião, que provoca atraso no desenvolvimento do corpo, nas funções motoras e mentais das crianças. Conseqüentemente seus portadores, terão um ritmo de desenvolvimento mais lento que o normal, ou seja, as aquisições das habilidades físicas e mentais vão surgir em um tempo superior ao de uma criança com desenvolvimento normal. (PUESCHEL,1993).
Distúrbios Associados à Síndrome de Down
As pessoas com Síndrome de Down podem apresentar problemas de saúde com freqüência maior do que as pessoas sem a patologia.
As pessoas com Síndrome de Down podem apresentar problemas de saúde com freqüência maior do que as pessoas sem a patologia.
Murahovschi (2003) afirma que os problemas associados à SD, geralmente são as principais causas da alta taxa de mortalidade de seus portadores. O mesmo autor ainda destaca que entre esses estão presentes:
• Os problemas cardíacos como cardiopatias congênitas, presentes em quase 40% dos portadores;
• As malformações gastrintestinais, como obstrução intestinal no recém-nascido e distúrbio de sucção com dificuldades de alimentação, também são freqüentes;
• Os distúrbios hematológicos, principalmente a leucemia;
• Os oftalmológicos, onde se destacam o estrabismo, catarata, glaucoma e nistagmo transitórios;
• Defeitos dentários, como a má oclusão e a mordida cruzada posterior;
• Os distúrbios ortopédicos, com subluxação da bacia e joelhos, pronação de pé e pé chato;
• Os imunológicos, com aumento da suscetibilidade a infecções respiratórias e doenças auto-imunes;
• Os respiratórios, pois essas crianças são mais susceptíveis a infecções neste sistema e;
• Os problemas cognitivos, como retardo mental de leve a moderado (p. 133).
Observando-se todas as peculiaridades apresentadas pelos portadores da síndrome de Down, é importante que sejam criadas medidas específicas de tratamento para esses indivíduos, e que sejam dadas informações aos seus familiares, pois uma grande parte das expectativas dos pais em relação ao progresso clínico de suas crianças são depositadas na figura dos terapeutas. Isso se deve, principalmente, pelas melhoras obtidas e evolução do desenvolvimento dos seus filhos durante o tratamento fisioterapêutico.
O conhecimento cada vez maior desta síndrome permite, principalmente ao público leigo, saber que o desenvolvimento de seus portadores apenas ocorre em um ritmo mais lento, porém eles têm um potencial que deve ser estimulado, não sendo justificável o preconceito contra os mesmos.
FONTE: SCIELO
quarta-feira, 1 de junho de 2011
5° Fichamento da gincana
Aconselhamento genético do paciente com doença falciforme
Antonio Sérgio Ramalho1 Luís Alberto Magna1 Rev. bras. hematol. hemoter. 2007;29(3):229-232
Antonio Sérgio Ramalho1 Luís Alberto Magna1 Rev. bras. hematol. hemoter. 2007;29(3):229-232
“O Departamento de Genética Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp mantém, há 35 anos, um Serviço de Aconselhamento Genético em Hemoglobinopatias (ambulatórios e programas de genética comunitária).
O aconselhamento genético apresenta três modalidades básicas, que dependem do grau de envolvimento pessoal do aconselhando com a condição genética, bem como da sua necessidade de tomar uma decisão reprodutiva no momento,
ou seja:
• Aconselhamento genético propriamente dito ou consultoria genética: os aconselhandos (geralmente um casal) apresentam um risco real, já estabelecido por vínculo reprodutivo estável, de gerar filhos com doença falciforme relevante (homozigoto ou heterozigotos duplos).
• Orientação genética: o aconselhando está envolvido pessoalmente com a alteração genética.(pág.229).
• Informação genética: trata-se de processo de divulgação da doença falciforme para um público não necessariamente envolvido com esta doença (pelo menos em um primeiro momento).
Os objetivos do aconselhamento genético na doença falciforme se dão com o aconselhamento genético na doença falciforme tem o objetivo primordialmente assistencial e educativo, ou seja, o de permitir a indivíduos ou famílias a tomada de decisões consistentes e psicologicamente equilibradas a respeito da procriação. Secundariamente, o aconselhamento genético também pode exercer uma função preventiva, que depende de opções livres e conscientes dos casais que apresentam a possibilidade de gerar filhos com doença falciforme. Os indivíduos são conscientizados da situação, sem serem privados do seu direito de decisão reprodutiva. O aconselhamento genético não se confunde com a eugenia.(pág.230)
O aconselhamento genético não é isento de riscos, que devem ser prevenidos, detectados e corrigidos, quais sejam:
• Rotulação: superposição do diagnóstico genético
à identidade dos indivíduos;
• Estigmatização: discriminação racial do indivíduo
por ser portador de alteração genética e, por isso, confirmar
sua descendência étnica;
• Discriminação: privação de algum direito do indivíduo,
em função do diagnóstico da condição genética;
• Invasão de privacidade: quebra do sigilo diagnóstico;
• Perda da auto-estima: problemas emocionais decorrentes
do processo de aconselhamento genético, tais como depressão, ansiedade e sentimento de culpa. (pág.231)”.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
TAREFA 9 DA GINCANA
1. Vídeo legendado de Stefanye Myrelly
http://stefanye92.blogspot.com/2011/05/video-legenda-do-sobre-genetica_23.
2. Vídeo legendado de José Igor
http://igor-odont.blogspot.com/2011/05/blog-post.html
3 Vídeo legendado de Cícera Amanda
http://amandagomesodonto.blogspot.com/2011/05/blog-post_26.html
4 Vídeo legendado de Meiry Jane, turma odonto tarde
http://prontoodonto.blogspot.com/2011/05/projeto-genoma.html
5 Visita da APAE feita por Maria Eloisa, turma odonto noite
http://mariaeloisaodonto.blogspot.com/2011/05/ser-diferente-e-normal.html
6 Vídeo legendado de Loren Krsna, turma odonto 106.1
http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-sobre-replicacao-do-dna.html
7 Vídeo legendado de Rayssa Mendonça
http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-6_22.html
8 Vídeo legendado de Layanna Leite, turma odonto tarde
http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html
9 Visita da APAE feita por Geraldo Filho
http://odonto-bucal.blogspot.com/2011/05/apae-gincana-de-genetica.html
10 Vídeo legendado de Ivens Garcia
http://boutiquesdebarbieri.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-de-genetica-do-dna-ate.html
11 Vídeo legendado por Gabriela Correia
http://gabrielacorreiaodonto.blogspot.com/2011/05/video-legendado-item6_22.html
http://stefanye92.blogspot.com/2011/05/video-legenda-do-sobre-genetica_23.
2. Vídeo legendado de José Igor
http://igor-odont.blogspot.com/2011/05/blog-post.html
3 Vídeo legendado de Cícera Amanda
http://amandagomesodonto.blogspot.com/2011/05/blog-post_26.html
4 Vídeo legendado de Meiry Jane, turma odonto tarde
http://prontoodonto.blogspot.com/2011/05/projeto-genoma.html
5 Visita da APAE feita por Maria Eloisa, turma odonto noite
http://mariaeloisaodonto.blogspot.com/2011/05/ser-diferente-e-normal.html
6 Vídeo legendado de Loren Krsna, turma odonto 106.1
http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-sobre-replicacao-do-dna.html
7 Vídeo legendado de Rayssa Mendonça
http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-6_22.html
8 Vídeo legendado de Layanna Leite, turma odonto tarde
http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html
9 Visita da APAE feita por Geraldo Filho
http://odonto-bucal.blogspot.com/2011/05/apae-gincana-de-genetica.html
10 Vídeo legendado de Ivens Garcia
http://boutiquesdebarbieri.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-de-genetica-do-dna-ate.html
11 Vídeo legendado por Gabriela Correia
http://gabrielacorreiaodonto.blogspot.com/2011/05/video-legendado-item6_22.html
Visita à APAE
RELATÓRIO DE VISITA A APAE
A APAE Instituição Filantrópica conveniada com (o Governo do Eatado do Ceará, Municípios, Faculdade, Programas assistenciais e Voluntários) é subdividida em parte clínica e escola. A clínica atende crianças e jovens com necessidades especiais, prestando serviços como: fisioterapia, psicologia, e psiquiatria. A escola, possui um anexo no município de Barbalha, atuando no desenvolvimento e na alfabetização de crianças com necessidades de uma educação especializada ( diferenciada).
A Instituição subdivide-se ainda em centros culturais onde são desenvolvidas atividades artesanais e artística, possuindo também um grupo de dança “ Andança, pelos ritmos do Brasil ” o qual participa de festivais nacionais, as atividades são executadas pelas próprias crianças, por desenvolverem essas atividades extra-sala muitas delas passam dois turnos diários na APAE por não terem condições de acompanharem o ensino regular oferecido nas Escolas de Ensino Fundamental e do Ensino Médio. A APAE dispõe de três transportes para a locomoção dessas crianças de casa até a Instituição, tornando o acesso cada vez mais viável a esses serviços assistenciais.Parte da turma que fez a visita:
Apresentações dos alunos da APAE |
9º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA!
BORTOLI. M.C. A genética e a peritagem racialista
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Brasil
"A questão das políticas de ações afirmativas vem suscitando muitas controvérsias no meio político, jurídico, social e acadêmico, justamente por se tratar de um tema de natureza complexa. Diante de um contexto como esse, não raro podem aparecer situações onde uma certeza, sob argumentos contrários, pode tornar-se tão frágil que fica difícil imaginar como alguém possa algum dia tê-la considerado como uma certeza. Entretanto, as dificuldades inerentes à temática, antes de serem uma justificativa para uma paralisia, devem ser um estímulo para a discussão. E é isso que Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos procuraram fazer ao abordar de maneira hábil a questão envolvendo a política de cotas em universidade públicas, particularmente a utilização de "peritos" na UnB que teriam a missão de ser "os olhos e filtros cognitivos" da sociedade. (pág.1)
É importante lembrar também que as referências de que a genética poderia ter um papel prescritivo nesse tipo de assunto não tem partido de geneticistas, mas de várias pessoas de diferentes segmentos sociais, incluindo políticos. Isso se dá basicamente pelo fato de que a genética está tendo uma inserção cada vez maior na sociedade, seja através de exames de DNA, terapias das mais variadas, transgênicos, e até mesmo pela divulgação, através de órgãos de imprensa, dos resultados de estudos sobre ancestralidade genômica. Dessa forma, não é difícil imaginar a que (ou a quem) estava se referindo o presidente Lula (então candidato) quando indagado sobre a problemática de definir quem é negro no Brasil: "a verdade é que você tem forma científica para determinar quem é negro, quem é branco, quem é pardo, quem é amarelo, isso é plenamente possível, esse não seria o problema [para instituir as cotas]" (Fraga, citado por Maio e Santos).
Concluindo, a genética continuará fornecendo dados, como aqueles que mostram que as diferenças observadas entre as populações humanas em nível continental (africanos, europeus, etc.) são reflexo da nossa história evolutiva, já que estamos sujeitos às mesmas leis que regem a natureza e que moldam a vida em todas suas formas. Ou ainda, que no caso brasileiro a realidade que tem sido revelada é tão repleta de mestiçagem que existe um risco grande de alguém, baseado em características físicas, errar quando tentar identificar o nível de ancestralidade africana, indígena ou européia num determinado indivíduo, seja ele branco ou negro. Porém, felizmente, os geneticistas não levaram a sério o que o presidente sugeriu, pois a motivação de nossos estudos passa longe daquela aplicável para instrumentalizar práticas discriminatórias". (pág.2)
FONTE: SCIELO
8º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA.
GONZALEZ.C.H. Aspectos genéticos do transtorno obsessivo-compulsivo
"Desde o início do século XX, os autores que descreveram o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) fizeram referências à importância da hereditariedade na etiologia da doença. Pierre Janet, na sua descrição sobre a "psicastenia" em 1903,1 observou uma freqüência de 28% de psicastenia entre os genitores dos pacientes. Vários autores se dedicaram ao estudo dos aspectos genéticos do TOC e, em sua maioria, observaram que o transtorno se agrega em famílias.2
Estudos de gêmeos
O método de estudo de gêmeos consiste em comparar o número de pares de gêmeos monozigóticos (MZ) em que os dois indivíduos são afetados pela mesma doença com o número de pares de gêmeos dizigóticos (DZ) em que os dois indivíduos são afetados.
Estudos de famílias
Vários estudos de famílias com casos de TOC realizados a partir de 19302 concluíram que a sintomatologia obsessivo-compulsiva é familial. Entretanto, os resultados são controversos. Enquanto em alguns estudos a freqüência de TOC entre os parentes de primeiro grau de pacientes com TOC foi de 35%,5 em outros,6,7 não se observou aumento na freqüência de TOC entre os familiares dos pacientes. A comparação entre esses estudos é difícil, e a interpretação dos resultados deve ser cuidadosa devido aos diferentes critérios diagnósticos e metodologias utilizados.
Estudos de análise de segregação
Nos estudos de análise de segregação, famílias de pacientes com uma doença são estudadas para se entender como esta doença se transmite de uma geração para outra. O modo de transmissão da doença num determinado grupo de famílias é estudado e é comparado com modelos teóricos para se saber qual o modelo que melhor se ajusta aos dados obtidos.
Estudos de associação
Nos estudos de associação, observa-se a freqüência de um gene ou de um determinado polimorfismo no grupo de afetados e compara-se com um grupo de controles não-afetados. Genes de receptores serotonérgicos e dopaminérgicos têm sido investigados, uma vez que esses neurotransmissores são os que apresentam uma provável implicação na fisiopatologia do TOC.
A maior parte dos estudos de gêmeos e de famílias apóia a hipótese de que o TOC é familiar e que fatores genéticos são importantes na expressão do transtorno. Estudos de análise de segregação sugerem o possível envolvimento de um gene de efeito maior na susceptibilidade ao TOC. Nos últimos anos, vários estudos moleculares têm sido realizados para se tentar identificar um gene envolvido na etiologia do transtorno. Até o momento, poucos são os achados positivos, e mais avanços são necessários para um melhor entendimento da contribuição de fatores genéticos na patogênese da doença". (pág.6).
FONTE: SCIELO
7º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA!
Meira Lima I.V; Sougey E.B; Vallada Filho, H.P
Genética dos transtornos afetivos
Rev. psiquiatr. clín. vol.31 no.1 São Paulo 2004
"Os autores revisam neste artigo o conjunto de evidências genético-epidemiológicas que indicam a presença de fatores genéticos na vulnerabilidade para os transtornos afetivos. Apresentam também os dados obtidos até o momento, através de estratégias de genética molecular na busca de genes de susceptibilidade para o transtorno afetivo bipolar e para a depressão.
As doenças afetivas constituem síndromes caracterizadas por alterações patológicas do humor que pode variar desde uma extrema elação ou euforia até uma grave depressão ou disforia. Tais síndromes, particularmente aquelas caracterizadas por depressão, são bastante comuns e determinam importante prejuízo à sociedade, inclusive por associarem-se com elevadas taxas de suicídio. A busca das bases etiológicas e fisiopatológicas dessas perturbações afetivas, visando à validação dos atuais constructos diagnósticos e à elaboração de estratégias terapêuticas e profiláticas mais efetivas, deve contemplar evidências clínicas disponíveis que apontam para o componente familiar como um dos principais fatores de risco para o aparecimento desses quadros (Goodwin e Jaminson, 1990). (pág.1).
Um consistente conjunto de evidências indica a existência de fatores genéticos na suscetibilidade para as doenças afetivas. Os dados disponíveis no momento não identificam de modo inequívoco nenhum gene de vulnerabilidade, mas a velocidade com que surgem novas tecnologias e abordagens na área de genética molecular apontam que, provavelmente nos próximos anos, alguns dos genes relacionados à vulnerabilidade para a depressão e para o transtorno afetivo bipolar serão identificados. Muito provavelmente, essa identificação também propiciará uma revolução na prática clínica com os benefícios advindos da elucidação das vias bioquímicas relacionadas à patogênese dessas doenças afetivas". (pág.7).
6º FICHAMENTO DA GINCANA- GENÉTICA.
Cruz R. M, Oliveira S.F
Análise genética de problemas craniofaciais –revisão da literatura e diretrizes para investigações clínico-laboratoriais
" As características morfológicas definidas pelo processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial são, na sua grande maioria, dependentes de componentes genéticos e ambientais. A importância de cada um desses componentes é variável,
dependendo da característica em questão, sendo que a influência genética pode ser mais importante para algumas, enquanto a ambiental para outras.
Cada vez mais se descobre que os genes têm papel fundamental na etiologia dos
problemas craniofaciais, no entanto, o conhecimento das bases da genética humana ainda está muito distante da prática diária do cirurgião-dentista clínico. (pág.133).
Os genes são regiões genômicas relacionadas, dentre outras funções, com a síntese de produtos protéicos. A região cromossômica onde se localiza um dado gene define um locus gênico, sendo que um conjunto de locus é denominado loci gênicos. As enzimas, por exemplo, podem ser produtos diretos da ação gênica. Em muitos casos, um único gene é responsável pela seqüência de aminoácidos de uma dada enzima, o que define a estrutura e, conseqüentemente, a atividade da mesma. Cada aminoácido é definido por códons, que são seqüências específicas de três nucleotídeos dentre os quatro existentes (adenina, timina, guanina e citosina). O paralelismo entre os códons e os aminoácidos incorporados à proteína foi reconhecido na década de 60 e denominado de código genético. Substituições de nucleotídeos em regiões codificadoras do DNA levam ao surgimento de alelos, responsáveis pela variabilidade na seqüência de aminoácidos na enzima, o que pode levar a alterações na função da mesma, tendo como conseqüência, em alguns casos, o surgimento de doenças monogênicas.(pág.134)
Dessa forma, alguns autores advogam que o complexo craniofacial apresenta um potencial intrínseco de crescimento, mas é suscetível a condições biomecânicas ambientais5,12,13,25. É altamente provável que em pacientes que apresentem distúrbios no processo normal de crescimento e desenvolvimento craniofacial, estas condições possam ser precipitadas pela herança de genes que predisponham àquela morfologia craniofacial alterada. Ainda falta muito para que os mecanismos genéticos que envolvem o desenvolvimento dos distúrbios no processo craniofacial sejam totalmente esclarecidos, mas é fundamental que o cirurgião dentista comece a se familiarizar com a nomenclatura específica da área e conheça os conceitos e princípios gerais que norteiam as novas técnicas laboratoriais de análises genéticas". (pág.139)
FONTE: SCIELO
4º Fichamento da Gincana- Genética!
Barbosa. J. R; Santos Feitosa M. I ; Oliveira de Almeida M. C ; Paranaguá Santos. M. C; Cruz Miguez T. S; Emerson
IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NO DESENVOLVIMENTO DA ESQUIZOFRENIA
"A esquizofrenia é um distúrbio psicótico que afeta o sistema nervoso causando alterações severas no âmbito social, biológico e psicológico, podendo se manifestar de cinco formas: desorganizada, catatônica, paranóide, indiferenciada e a residual. Os transtornos esquizofrênicos são um dos principais problemas em saúde mental, por apresentar significativo transtorno psicótico para a saúde publica como para o individuo e família, exigindo considerável investigação por não possuir etiologia comprovada. O fator de maior relevância implicados no desenvolvimento da esquizofrenia é a genética. O presente artigo consiste em uma revisão de literaturas cujos objetivos são mostrar a importância dos fatores genéticos no desenvolvimento da esquizofrenia, ampliar o conhecimento teórico sobre suas formas de apresentação e sintomatologia, como também compreender a terapêutica utilizada. Foi utilizada pesquisa bibliográfica. (pág.1).
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico caracterizado por episódios graves e incapacitantes, na qual pode se manifestar afastamento da realidade, pensamento ilógico, delírios e alucinações e demais alterações em nível de sistema nervoso que interfere nas condutas emocionais, comportamentais e intelectuais. Existem cinco subtipos de esquizofrenia na qual são diferenciados pela sua sintomatologia, a catatônica que apresenta maneirismo bizarro podendo permanecer mudo e parado mesmo com necessidades fisiológicas; a paranóide causa pensamentos delirantes, mania de grandeza e alucinações auditivas; a desorganizada tem como característica o embotamento afetivo e comportamentos incoerentes; a indiferenciada manifesta se por delírios e alucinações e a residual que se diferencia pela presença de sintomas negativos (pág.2).
Dessa forma desenvolvem-se sintomas psicóticos que perdem a noção da realidade como alucinação (ouvir vozes), delirante (pensamento de conspiração), agitação, pensamento idéias de grandeza e sintomas paranóides como também apatia, a falta de motivação, embotamento afetivo, fala empobrecida, anedonia, comportamento anti-social, transtorno de pensamento e comportamento bizarro (LISBOA; MUNDIM, 2005 p. 132).
Dessa forma desenvolvem-se sintomas psicóticos que perdem a noção da realidade como alucinação (ouvir vozes), delirante (pensamento de conspiração), agitação, pensamento idéias de grandeza e sintomas paranóides como também apatia, a falta de motivação, embotamento afetivo, fala empobrecida, anedonia, comportamento anti-social, transtorno de pensamento e comportamento bizarro (LISBOA; MUNDIM, 2005 p. 132).
As causas da esquizofrenia ainda são desconhecidas, porem observa-se influencias biológicas que enfatiza alterações físicas no sistema nervoso, características hereditárias e fatores sociais com predisposição a estresse ou distúrbios familiares. De ordem biológica a genética é primordial no desenvolvimento da esquizofrenia na qual estabelece que quanto mais próximo o grau de parentesco como, por exemplo, gêmeos idênticos, maior a probabilidade de desenvolver o distúrbio, já os neurotransmissores causam um desequilíbrio na liberação de dopamina, ocasionando uma hiperatividade a nível cerebral, isso acontece devido altas doses de anfetaminas que produzem sintomas positivos à esquizofrenia, a teoria tem como base o tratamento no qual é realizado no bloqueio de dopamina no cérebro (HUFFMAN et. al. 2003).
Com base no pressuposto a historia padrão do portador de esquizofrenia resume-se em buscar característica desde a infância, no entanto, indivíduos quando crianças eram aparentemente triste, isolada ou ate mesmo irritada, poucos amigos, dificuldade de concentração no período escolar, fatores estes que se agravam com a puberdade isolando cada vez mais do convívio social, fica no quarto olhando no espelho, lendo, ouvindo musica, não sente vontade de se enturmar ao contrario das vontades de um adolescente normal, o esquizofrênico não gosta de sair (CAIXETA, 2005 pág.122)".
Com base no pressuposto a historia padrão do portador de esquizofrenia resume-se em buscar característica desde a infância, no entanto, indivíduos quando crianças eram aparentemente triste, isolada ou ate mesmo irritada, poucos amigos, dificuldade de concentração no período escolar, fatores estes que se agravam com a puberdade isolando cada vez mais do convívio social, fica no quarto olhando no espelho, lendo, ouvindo musica, não sente vontade de se enturmar ao contrario das vontades de um adolescente normal, o esquizofrênico não gosta de sair (CAIXETA, 2005 pág.122)".
FONTE: SCIELO
3º Fichamento da Gincana - Genética.
Guilherme Peres Messas1 A participação da genética nas dependências químicas
Rev Bras Psiquiatr
"Através da revisão de estudos em famílias, em gêmeos e de adoção, encontramos evidências para afirmar a importância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Essa transmissão pode ser melhor compreendida através de um modelo epigenético de desenvolvimento do transtorno onde condições biológicas hereditárias associem-se a situações ambientais ao longo da vida para a produção da dependência. Neste artigo apresentamos essas condições biológicas intermediárias vinculadas ao alto risco para dependência, focadas no caso do álcool e da cocaína. Por fim, descrevemos os estudos moleculares que vêm estabelecendo associações entre polimorfismos e as dependências, com relevo para o sistema dopaminérgico. O estudo do componente genético nas dependências químicas sofre da mesma dificuldade experimentada pelos demais transtornos da psiquiatria: a indefinição fenotípica, ou seja, a dificuldade de delimitar fronteiras claras para as categorias diagnósticas. (pág.33).
No caso das dependências químicas (lembrando que nos fixaremos aqui aos casos de álcool e cocaína) portanto, devemos falar, em nome do rigor lingüístico, de genética das condições de vulnerabilidade ou suscetibilidade. Este modelo, compreendendo a herança genética das vulnerabilidades e sua modulação ao longo dos anos pelos efeitos ambientais, é chamado de modelo epigenético. Para o suporte sólido do modelo epigenético é necessário que estudos demonstrem o componente genético de outros fenótipos associados às dependências: os fenótipos de vulnerabilidade ou de alto risco. (pág.34)
Diversas condições de suscetibilidade vêm sendo demonstradas para dependência de álcool, podendo ser grosseiramente repartidas em dois subgrupos: As relativas ao traço de personalidade e aquelas relacionadas à ação bioquímica da droga no organismo. Assim, encontraram evidências para uma vulnerabilidade genética comum para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, gagueira, tiques, transtorno de conduta e obsessivo-compulsivo, mania, ansiedade generalizada e abuso de álcool. (pág.35).
Os dependentes de cocaína, assim como no caso da dependência de álcool, apresentam uma maior prevalência de história familiar de abuso de substâncias, problemas prévios de personalidade e transtornos de comportamento na infância, levando a pensar num grupo de suscetibilidade geral a dependências químicas, resultado consoante ao encontrado nos estudos de adoção acima apresentados. Assim, é possível sustentar como hipótese que as características de traços de personalidade encontradas nos estudos de suscetibilidade a alcoolismo sirvam também para explicar ao menos uma parte da suscetibilidade à dependência de cocaína, ficando a outra parte devida às peculiaridades da ação bioquímica da droga no organismo". (pág.35).
Assinar:
Postagens (Atom)